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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sedução: Um Preâmbulo à Perseguição


Sedução: Um  Preâmbulo à Perseguição

         Nas últimas quatro décadas, Dave Hunt e T. A. McMahon têm denunciado as tendências e ensinos influenciando a igreja evangélica nos Estados Unidos, sendo dali exportados para outros países, inclusive para o Brasil. A preocupação destes dois homens de Deus focalizava principalmente as crenças e práticas não bíblicas que estão afastando os cristãos da verdadeira Palavra de Deus. Para isso, eles [juntos] escreveram dois livros - Sedução do Cristianismo e Escapando da Sedução, os quais foram lidos por muitos crentes brasileiros.
         Os livros citados  tratam dos assuntos focalizados nos anos 1980, através de vídeos como “Cult Explosion” e “The God Makers”. Os cristãos que leram os livros e assistiram a esses vídeos alertaram os autores sobre o fato de que suas igrejas evangélicas estavam adotando o mesmo tipo de ensino, influenciadas pelos mestres da Teologia da Fé, os quais estavam espalhando suas doutrinas sectárias, através de redes cristãs de rádio e TV. Um dos piores ensinos que eles estavam espalhando era o de que o homem é um pequeno Deus, crença típica do Mormonismo, que ensina: “Como o homem é, Deus já foi; e Como Deus é, o homem pode se tornar”.
Este falso ensino chegou ao Ocidente sob vários disfarces, através de movimentos ditos cristãos, tendo sido promovido pelos carismáticos; mas, algumas igrejas conservadoras também  o receberam, influenciadas pela Psicologia “cristã”, com uma  ênfase sobre a auto-estima, exaltando o EGO. Está claro que a mentira de que o homem pode se igualar a Deus é muito antiga, tendo sido entregue a Eva por Satanás, conforme Gênesis 3:1-5.
         Em sua guerra contra os que entregam suas vidas ao Deus vivo, na Pessoa do Senhor Jesus Cristo, o terrível Adversário, em toda a história humana, tem intensificado sua sedução e perseguição. Embora a perseguição pareça ser mais efetiva, com a proibição do Cristianismo (gerando o temor), ela é menos perigosa do que a sedução, no sentido de que Satanás consiga os seus objetivos.
         Uma frase conhecida através da história é que “o sangue dos mártires é a semente da igreja”. O martírio e outras formas de perseguição têm fortalecido sobremodo o Corpo de Cristo.  Mas, o mesmo não pode ser dito sobre a sedução. Os crentes nos Estados Unidos e no Brasil nunca experimentaram uma forte perseguição, conforme tem acontecido na China, na Índia e nos países controlados pelo Islamismo. Na Europa, os crentes sofreram perseguição na época dos Césares, depois da Igreja de Roma e, no século 20, do Comunismo, um tipo de perseguição que, até hoje, não chegou, ostensivamente,  às Américas. Por outro lado, a sedução espiritual - muito mais perigosa -  tem proliferado nas Américas, com  o objetivo de neutralizar a genuína fé cristã. Junte-se a esta o perigo da Psicologia “cristã” e da música evangélica contemporânea, ambas agindo no sentido de promover a apostasia dentro da igreja do Senhor.
         Ao contrário da perseguição, a sedução vai debilitando, paulatinamente, a fé cristã, até conseguir o seu intento. Milhares de crentes sobreviveram e foram fortalecidos na fé em Cristo, após terem sofrido perseguição nos países comunistas; mas, perderam a fé, quando foram viver em países do Ocidente, após terem testemunhado o relaxamento nas vidas dos que afirmam ser cristãos.
        Eles suportaram a perseguição, para depois capitularem diante da sedução. A sedução vai gerar, mais tarde, a perseguição aos que dormem no esplêndido berço do engodo espiritual. Os cristãos de hoje nunca enfrentaram de perto uma perseguição e esta megera repugnante já está mostrando a cara, através dos Direitos Humanos, que proíbem citações bíblicas, em púbico, tornando-se um crime citar versos que condenem pecados ostensivos, como o homossexualismo, por exemplo. Este “crime” é agora classificado como “homofobia“. A mídia secular tem propalado sua simpatia pelos gays e pelo aborto e ai de quem se manifestar contra a visão “popular’” dos políticos ateus. O Ateísmo é uma doença espiritual.
         Quem desejar viver segundo os preceitos bíblicos deverá ser taxado de obsoleto, fanático e até mesmo odioso.  Os tempos trabalhosos sobre os quais o Apóstolo Paulo fala na 1 Timóteo 4:1-2 e na 2 Timóteo 4:1-4 já chegaram. O Senhor Jesus Cristo deve estar voltando brevemente, para dar um basta em tanta miséria humana. Ele voltará, visivelmente,  para livrar Israel do aniquilamento pelos seus inimigos; mas,  antes disso, ocultamente, para a Sua Noiva, a qual se manteve pura, longe da apostasia, aguardando o Noivo amado.
         A doutrina vai ser grande motivo de divisão entre os cristãos liberais e os cristãos bíblicos. Em Romanos 16:17, Paulo diz: “E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles”. Tenho evitado esse tipo de dissensão, com alguns liberais que me afrontam, seguindo o conselho de Paulo. Quando chegarmos ao Tribunal de Cristo, para ser julgados pelas Suas Palavras, veremos quem está certo e quem está errado. Os cristãos fundamentalistas serão cada vez mais odiados pelos liberais adeptos do Cristianismo Positivo, cujas vidas estão divorciadas da Sagrada Escritura. A divisão entre os dois grupos poderá resultar na perseguição, conforme temos visto através da história do Cristianismo. O Livro de Atos mostra a perseguição contra a igreja do Senhor, por causa das divergências doutrinárias entre os cristãos judeus e gentios. Um  partido ainda estava ligado às leis do Velho Testamento, enquanto o outro iria escrever o Novo Testamento com o sangue dos apóstolos Tiago, João, Paulo e outros. Naquele tempo, ser apóstolo era muito perigoso! Hoje em dia, o título de “apóstolo” é comprado a peso de ouro, pois quem o exibe consegue reunir um gigantesco número de pessoas crédulas e uma conta milionária nas Ilhas Caimã, no Caribe.
         Desde a Reforma Protestante, a perseguição religiosa diminuiu. O que vemos hoje é a perseguição dos árabes contra o Estado de Israel, mais por motivos políticos. Os árabes são liderados pelo  Irã, país muçulmano que os incentiva, em sua falsa reivindicação das terras que foram dadas aos judeus pelo Deus de Abraão, Isaque e Jacó, às quais os judeus têm todo o direito, apesar das falsas informações que circulam na mídia mundial. O objetivo dos árabes não é exatamente possuir uma terra, da qual eles nunca  souberam nem saberiam cuidar, mas o de desarraigar Israel do mapa mundi, um intento satânico, que o Deus de Israel jamais vai permitir que seja concretizado, conforme Sua promessa milenar.
         Armadinejad é uma cópia de Adolf Hitler e vai receber o mesmo castigo que o Fuehrer alemão recebeu. Pode ser que  o impasse entre árabes e judeus leve as potências ocidentais a pensar numa III Guerra Mundial e, para evitar a mesma, seja necessário entronizar um homem forte (dizem que seria o jovem Príncipe William da Inglaterra), para salvar a humanidade. Mas, o que esse governante mundial vai conseguir será apenas uma falsa paz, da qual Jeremias falou, pois a verdadeira PAZ só poderá vir através de Jesus Cristo, o verdadeiro Príncipe da Paz.
Mary Schultze - 22/08/2011 - www.maryschultze.com
Embasado no artigo de T.A. McMahon, “Seduction, a Primer for Persecution?”


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