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domingo, 17 de abril de 2011

Deus odeia o pecado, mas ama ao pecador

...mas é JUSTIÇA também!!!

Deus odeia o pecado, mas ama ao pecador! É isso mesmo?




Podemos aceitar que existe um sentido genérico do amor de Deus. Ele demonstra e fala de amor ao mundo, à humanidade, à sua criação.

[...]

A frase "Deus odeia o pecado, mas ama ao pecador", entretanto, por mais que seja proferida e repetida, é uma forma simplista de expressar uma situação complexa, pois realmente é impossível separar o pecado do pecador, como se o pecado fosse uma entidade com vida independente, que apenas se utiliza do corpo e da mente do praticante.

Tiago (1.12-15) nos ensina que o pecado é gerado dentro das pessoas, partindo da própria concupiscência, externando sua prática em um relacionamento "simbiótico" (de dependência mútua) com o praticante. Sem barreiras e controles, enfim, sem a redenção, leva à morte.

O pecado é algo odioso em suas manifestações. Estas são verificáveis nas pessoas, pecadoras, sem as quais ele é indescritível e amorfo.

Em Romanos 9.11-18 a Bíblia fala do "ódio" de Deus contra Esaú, contrastando com o amor derramado sobre Jacó.
“11 Porque, não tendo eles ainda nascido, nem tendo feito bem ou mal (para que o propósito de Deus, segundo a eleição, ficasse firme, não por causa das obras, mas por aquele que chama), 12 Foi-lhe dito a ela: O maior servirá o menor. 13 Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. 14 Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. 15 Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. 16 Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece. 17 Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra. 18 Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.” (Rm 9:11-18)

Mas a Palavra de Deus expressa em outras ocasiões (além desse caso específico, de Esaú e Jacó) o ódio de Deus a pecadores. Isso ocorre, porque ele é tanto JUSTIÇA como AMOR.

Por exemplo, no Salmo 11.5, lemos “O SENHOR prova o justo; porém ao ímpio e ao que ama a violência odeia a sua alma.” (Sl 11:5). Veja que ele não odeia somente a violência (inexistente, sem o praticante), mas "ao que ama a violência" - uma pessoa, o pecador.

Em Pv. 6.16-19 lemos sobre sete coisas que o senhor abomina (odeia): “16 Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: 17 Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, 18 O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, 19 A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.” (Pv 6:16-19). Quando lemos essa descrição das "coisas" que o Senhor odeia, vemos que elas não são especificamente "coisas", mas são pessoas que realizam certas ações; a descrição é a de pessoas que Deus abomina. Isso fica bem claro nas duas últimas "coisas" - uma pessoa, ou outra, que é: " testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.".

Não resta dúvida, portanto, que, pelo menos nessas instâncias específicas, Deus odeia pecadores. Consequentemente, isso deve nos fazer cautelosos de dar uma declaração genérica e abrangente de que ele não odeia pecadores, pois esse ensinamento não pode ser atribuído, dessa maneira, à Bíblia e carece de inúmeras qualificações.


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