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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

A “Nova Reforma” de Robert Schüller


A teologia de Robert Schüller é totalmente voltada para o humanismo religioso, o qual é muito pior do que o humanismo secular, por causa de sua linguagem religiosa usada na entrega da mensagem. Um revisor do livro de Schüller: “Self-Esteem, the New Reformation” (Auto-Estima, a Nova Reforma - Word, 1982), diz o seguinte: “Schüller coloca o homem antes de Deus; ele não tem uma doutrina mostrando a depravação humana; atribui a resistência do homem à graça a um senso perdido de autodignidade e acha que deveríamos dizer aos pecadores que eles são mais dignos do que indignos. Ele redefine a terminologia da fé, de modo a produzir uma teologia inteiramente diferente, além de falsa.”

Schüller diz que acredita na salvação pela graça, mas, o que ele realmente acredita é no resgate de uma baixa auto-estima. Ele diz que acredita no inferno, mas o seu inferno é a perda da auto-estima, não um lugar de fogo e eterno tomento. Ele diz que acredita no pecado, mas, para ele, o pecado não é uma rebelião contra Deus e Sua lei, mas a perda da auto-estima. Ele diz que acredita em Jesus Cristo , mas o seu “Jesus” é um “Cristo” encarnado no modelo positivo da auto-estima, não o Jesus Cristo da Bíblia. Schüller é um tremendo herege, um blasfemador.

Apesar disso, os livros de Schüller são endossados pelos chamados líderes evangélicos de hoje, como: Clark Pinnock (do McMaster Divinity College); David Hubbard (do Seminário Fuller) e Kenneth Chafin, da Convenção Batista do Sul. [N.T. - A CBS, nos últimos 30 anos, tem-se especializado em endossar os autores emergentes e liberais, daí estar perdendo sua identidade teológica bíblica. O ex-presidente americano Jim Carter abandonou recentemente a CBS., afirmando, entre outras coisas:Eu tenho sido um Cristão praticante toda a minha vida e um diácono e um professor da Bíblia por muitos anos. Minha fé é uma fonte de força e conforto para mim, assim como crenças religiosas são para centenas de milhões de pessoas ao redor do mundo.“].

Em 1984, os editores da revista “Christianity Today” [da qual Billy Graham era um dos diretores] examinaram a teologia de Robert Schüller e, por incrível que pareça, chegaram à conclusão de que ele não é um herege, ao publicarem o seguinte: “Ele crê em todas as doutrinas fundamentais do Cristianismo tradicional. Ele aceita tudo que está no Credo dos Apóstolos com uma tenacidade nascida de forte convicção”. [N. T. - Não é de estranhar que esta revista - que no Brasil está sendo publicada como “Cristianismo Hoje” - publique em suas páginas apenas autores emergentes].

A teologia de Robert Schüller - Vejamos um pouco da teologia de Robert Schüller, a fim de constatar a sua inclinação ao humanismo [N. T. - e, consequentemente, ao Ecumenismo e aos ensinos da Nova Era].

“Fui imediatamente atraído pelo papa João Paulo II, quando, após sua eleição, ele publicou discursos chamando, invariavelmente, a atenção para a necessidade de reabilitar a dignidade do homem como um ser humano, um filho de Deus”. (P. 17) [N.T. - Os papas modernos falam constantemente de amor e dignidade humana, por causa dos direitos humanos dos tempos atuais. Porém, não devemos esquecer que, durante muitos séculos, a Igreja de Roma torturou e matou os judeus e os cristãos bíblicos, que negaram os seus dogmas, principalmente o da Transubstanciação, a fim de manter o domínio político-religioso mundial].

“A teologia clássica tem errado na insistência de que a teologia deve ser centrada em Deus e não no homem” (p. 64).

“A teologia clássica tem falhado demais, ao interpretar o arrependimento como uma força positiva e criadora... Essencialmente, se o Cristianismo quiser ter sucesso no próximo milênio, ele precisa deixar de ser uma religião negativa, tornando-se uma religião positiva” (p. 104).

“O católicos romanos citam os editos papais; os protestantes citam a Bíblia; os fundamentalistas declaram seus dogmas teológicos, todos eles esperando que renunciemos à nossa reflexão pessoal, a fim de condescendermos, pacificamente, com esses pronunciamentos. O resultado é que nossa dignidade pessoal é violada por essas comunicações opressivas, que sabotam a inteligência” (p. 153).

“Um clássico papel do púlpito no Protestantismo tem sido o de pregar sermões, os quais implicam mais em doutrinação do que em educação. Dentro desta forma de comunicação, existe uma inclinação no sentido de manipular e, portanto, ofender o que há de mais precioso no homem, a sua dignidade” (p. 153).[N.T. - Isto acontece apenas, nos púlpitos carismáticos, mas, dificilmente nos púlpitos das denominações tradicionais].

“Numa teologia que começa pela falta de respeito ao orgulho e à dignidade da pessoa humana, não tenho o direito de pregar um sermão, nem de escrever um artigo que possa ofender o autorrespeito e violar a autodignidade do ouvinte ou do leitor. Qualquer ministro religioso, líder ou repórter que usar um estilo, uma estratégia, uma substância ou um espírito que deixe de mostrar respeito pela sua audiência, estará cometendo o pecado do insulto. Todo ser humano deve ser tratado com respeito; sua auto-estima é um direito sagrado”. (pp. 153-154).

“A tragédia da cristandade, hoje em dia, é a existência de tantas congregações de membros de igrejas, os quais são dominados, e emocionalmente impossibilitados de refletir, por pessoas de baixo desempenho. Estas congregações têm sido acertadamente rotuladas de ‘povo de Deus congelado’... Elas fazem isto exercendo autoritarismo em doutrinas e práticas, plantando as sementes da suspeita e da dissensão na comunidade religiosa... Por outro lado, pessoas fortes... de personalidade segura, cujos egos encontram apoio e auto-estima em uma relação pessoal com Jesus Cristo ... ousam desafiar opiniões contrárias, interpretações diversificadas e desvios da teologia, sem se tornarem desrespeitosas, julgadoras ou acusadoras” (p. 154).[N. T. - Aqui o herege falou bonito, principalmente em se tratando das igrejas carismáticas].

“O erro clássico do nosso Cristianismo histórico é que jamais temos começado pelo valor da pessoa... Em vez disso, temos começado pela ‘indignidade do pecador’. Este ponto de partida tem estabelecido o palco inicial da glorificação da vergonha humana na teologia cristã” (p. 162).

[N. T. - O Dr. Peter Ruckman costuma dizer que uma teologia que tem 80% de verdade e apenas 20% de erro, continua sendo muito perigosa para o nosso crescimento espiritual. Robert Schüller tem mais de 20% de erro; portanto, devemos ter cuidado com a sua teologia da auto-afirmação pessoal].

O que é o Pecado? - “O que significa pecado?” [Schüller responde]: “É qualquer condição ou ato humano que roube de Deus a glória, privando Seus filhos do seu direito à dignidade divina... Posso dar outra resposta: O pecado é qualquer ato ou pensamento que roube de mim ou de outro ser humano sua auto-estima” (p. 140)

“A teologia clássica define o pecado como um ato de rebelião contra Deus. A reposta não está errada quanto à afronta ao ser humano. Cada pessoa merece ser tratada com dignidade, mesmo que seja um pecador” (p. 65).

“A raiz do pecado original foi a falta de confiança. Ou poderia ser considerada como a inata incapacidade do homem de dar-se o devido valor.

E rotulemos isto como uma auto-estima negativa, sem, contudo, falar que o âmago da alma humana é a maldade... O Cristianismo positivo não se atém à depravação humana, mas à incapacidade do homem”. (p. 67).

“Qualquer análise do ‘pecado’, do ‘mal’, da ‘’influência demoníaca’, do ‘pensamento negativo’, do ‘mal sistêmico’ e do ‘comportamento antissocial’ que deixe de considerar a falta de autodignidade como sendo o âmago do problema, deve ser sombrio demais” (p. 68).

“O Âmago do pecado é a falta de auto-estima ... O pecado é um auto-abuso psicológico... O pecado mais grave é aquele que leva alguém a dizer: ‘eu sou indigno’; é alguém duvidar que possa real e honestamente aceitar a graça salvadora que Deus nos oferece através de Jesus Cristo” (pp. 98-99).

O que é o inferno? - Robert Schüller responde: “É a perda do orgulho, a qual conduz à separação de Deus.... A principal e infalível fonte do autorrespeito da alma. ‘Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?’ [Lucas 15:34). Este foi o encontro de Cristo com o inferno. Nessa morte infernal, nosso Senhor experimentou o máximo horror da humilhação, da vergonha, da perda do orgulho, como um ser humano. Uma pessoa está no inferno, quando perde sua auto-estima. Quem pode imaginar uma condição mais trágica do que viver eternamente em vergonha?” (pp. 14,15,93).

O que é Salvação? - Robert Schüller responde: “Do que precisamos é de uma teologia da salvação, que principie e termine com o reconhecimento da fome de cada pessoa pela glória” (pp.26-27).

“Nascemos para a elevação pessoal. Somos filhos de Deus... A paternidade divina oferece uma profunda cura espiritual para o complexo de inferioridade, colocando o sólido fundamento para uma sólida auto-estima espiritual”. (p. 60).

“Sou humanamente incapaz de corrigir minha auto-imagem negativa, até conseguir uma experiência de vida, com um amor não julgador a mim direcionado, de uma Pessoa que eu admire tanto, a ponto de ser por Ela aceito, a fim de nascer de novo” (p. 67).

“Nascer de novo significa mudar de uma auto-imagem negativa para uma auto-imagem positiva... de uma imagem de auto-inferioridade; do medo de amar; da dúvida, para a confiança” (p. 68).

“A cruz santificou o caminho do ego. A cruz protegeu a auto-estima do Senhor, evitando que Ele mergulhasse no pecado do orgulho” (p. 75). [N. T. - Só mesmo um herege e incrédulo na divindade de Cristo poderia admitir que o Santo, Perfeito e Infalível Filho de Deus pudesse pecar!].

Quem é Cristo? - Roberto Schüller responde: “É o Ideal Único, a Auto-Estima Encarnada. (p. 135). Jesus nunca chamou alguém de pecador... Em vez disso, Ele dirigiu Sua admoestação contra os que usavam sua autoridade religiosa para gerar culpa e levar as pessoas a perder a capacidade de provar e gozar do seu direito à dignidade...” (pp.100, 126).

[N.T. - São heresias como estas (aceitas e endossadas pelos líderes evangélicos americanos, e em seguida exportadas para outros países) que estão conduzindo a Igreja do Senhor para um abismo de erro doutrinário e, consequentemente, para a Nova Religião Mundial].

Tradução e Comentários de Mary Schultze do artigo “Robert Schüller”. do site Biblical Discernment Ministries, em 26/09/2009.

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