Muitas pessoas acreditam e propalam que o mundo está ficando cada vez melhor e que, em Sua volta, o Senhor Jesus vai galardoar todos os que contribuíram para esta melhoria. Alguns até citam João 17:21: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste”, como se Jesus estivesse aqui se referindo aos crentes nominais, que não obedecem a Sua Palavra, ou seja, a toda a Cristandade. Entre os cristãos nominais estão os católicos e membros de outras seitas, os quais preferem obedecer a um líder do que à Palavra de Deus. A teologia dominionista prega a volta de Jesus à Terra, para governá-la, depois que os “cristãos” tiverem preparado a mesma para o Seu regresso. “O nome garante a qualidade”. A Igreja Católica é “católica” (= universal) porque deseja controlar o mundo, o que de fato ela conseguiu, durante o milênio conhecido como Era das Trevas, quando predominou a imoralidade dos papas e bispos, e aconteceu a peste, por causa da miséria típica, numa Europa governada pela autocracia católica. Onde o Catolicismo Romano impera, a miséria se torna uma realidade.
Se os cristãos se unissem exclusivamente através das palavras de Cristo e não sob uma corrupta hierarquia humana (seja ela romana ou evangélica), o mundo seria melhor. A verdade é que ele até melhorou bastante, enquanto a Bíblia foi levada a sério. Mas, com a entronização da Psicologia nas igrejas, aumentou a incredulidade e os líderes religiosos se uniram em sua ambição de status, desprezando a simplicidade do Evangelho de Cristo.
Jesus disse que “A Escritura não pode ser anulada” (João 10:35).
Ela nos admoesta sobre as desgraças que iriam acontecer no final dos tempos, com a chegada da apostasia mundial, com a vinda do Anticristo e da Grande Tribulação. O mundo inteiro jaz numa hercúlea confusão e vai piorar mais e mais, conforme podemos constatar pelas notícias da mídia. Os crimes aumentam, tornando-se cada vez mais sofisticados e tenebrosos. As guerras e rumores de guerra se alastram no planeta. Os assassinatos, as drogas e a corrupção se tornaram tão banais que já não nos chocam. A família se esfacela e a imoralidade predomina em toda parte. O adultério, o homossexualismo e a pedofilia são expostos como coisa corriqueira, nos filmes, nas revistas e na TV, sem falar em outros atos de perversidade, que se tornaram comuns. As prisões estão abarrotadas de criminosos, com os cidadãos honestos mantendo os marginais com os seus impostos. Os criminosos de colarinho branco exibem suas fortunas e continuam impunes, liderando um congresso sem moral para conduzi-los à prisão, por ser ínfima a porcentagem de políticos honestos. Pais e avós são assassinados pelos filhos e netos. Pais e mães assassinam os próprios filhos. Mulheres se prostituem e depois abandonam os frutos de sua prostituição nos latões de lixo. Jesus já havia dito que “os inimigos do homem são os de sua própria casa”, o que vemos acontecer agora, em escala piramidal.
A ambição dos políticos está destruindo a economia dos países ocidentais, conduzindo à inflação. Este monstro perigoso está engaiolado em alguns países, mas a chance dele se evadir é cada vez maior, inclusive na União Européia. Não há lugar para onde possamos correr. O mundo se transformou numa aldeia e todos os seus habitantes sofrem as consequências dos pecados uns dos outros. A religião se transformou em negócio lucrativo e as almas são leiloadas nos salões de ajuntamentos religiosos, sob o grito de “Quem dá mais?”.
Nenhum porco, após ter sido lavado, permanece limpo durante muito tempo, pois a sua atração pela sujeira é enorme e ele volta a se enlamear. Assim é a humanidade sem Cristo. Ela ama o pecado e sempre arranja um meio de voltar à lama do pecado. Ela está mergulhada no pântano da incredulidade, da imoralidade e, quando tenta sair, afunda cada vez mais. A única maneira de salvar o mundo foi entregue por Jesus, e Seus apóstolos, no início da era Cristã. Mas os homens corromperam esta verdade, por vaidade e ganância, adulterando a Sua Palavra. Sedenta da água pura da Palavra, a humanidade foi crescendo sem uma diretriz divina e transformando o mundo neste gigantesco hospício em que nos encontramos.
Em vez de pregarem o puro Evangelho de Cristo, as igrejas enveredaram pela Teologia da Prosperidade e adotaram a Psicologia de Freud e Jung em substituição à Palavra de Deus. O resultado é a falência espiritual e moral dos crentes e algumas igrejas indo à falência, por falta do pagamento de suas dívidas, quando os dízimos e ofertas não conseguem manter o luxo das mesmas. Se cada cristão conhecesse e obedecesse à Palavra de Deus o mundo seria melhor. Mas, conforme Deus revelou aos profetas do velho Testamento, a tendência era chegarmos ao final desta Era da Graça em meio a todas as desgraças, por falta do conhecimento de Deus. Jesus fez a pergunta que sempre deveria ser guardada em nossos corações: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8)
Mary Schultze, 02/05/2011 – www.maryschultze.com
Inspirado no texto “If Christian Would Unite”, de Grant Phillips.
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