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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Livro didático recolhido por conteúdo pornográfico


O livro didático Mamãe, como eu nasci? ainda estava sendo distribuído entre alunos do terceiro ano do ensino fundamental da rede pública do Recife e já começou a ser recolhido, nesta semana, por iniciativa da Secretaria Municipal de Educação, diante da polêmica que provocou. De autoria de Marcos Ribeiro, premiado pela Academia Brasileira de Letras e referência nacional em educação sexual, o livro chegou a ser considerado “pornográfico” pelo vereador André Ferreira (PMDB), representante da bancada evangélica na Câmara.
Pais de alunos se mostraram revoltados com a publicação, que fala de forma clara sobre sexo e traz, entre as ilustrações, um menino e uma menina se masturbando – ele em uma banheira e ela defronte da televisão. Com o apoio de vereadores de vários partidos, a Câmara de Vereadores realizará uma audiência pública no dia 12 de maio para debater o assunto. “O livro usa cenas e palavras pesadas, chega a ser constrangedor ler o que está lá”, afirmou Ferreira, que o considera inadequado para crianças. Para ele, cabe aos pais a educação sexual dos filhos. “Quem é a escola para escolher o tempo certo para abordar o assunto?”
A diretora geral de ensino da Secretaria Municipal de Educação, Luiza Vasconcelos, afirmou que o recolhimento do livro é provisório, para discussão com as escolas e pais que tiveram dificuldade com a publicação. Ela defende o título, escrito há 18 anos e usado em várias escolas de Estados e Municípios brasileiros, como instrumento de proteção e prevenção.
“A partir do conhecimento do seu corpo, a criança pode se proteger”, afirmou, ao destacar que muitos alunos e professores não aceitaram devolvê-lo, o que é respeitado pela Secretaria. Segundo ela, 550 exemplares do livro – dentro de um kit de títulos didáticos – estavam sendo distribuídos com as turmas do primeiro ano do segundo ciclo, que têm idade entre oito a dez anos.
Fonte: Época

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Comer coisas sacrificadas aos ídolos


Comer coisas sacrificadas aos ídolos

“Ora, no tocante ás coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica” (1 Co 8.1). “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação” (At 15.29).

Nos caps. 8 – 10, Paulo lida com a pergunta dos coríntios, a respeito de alimento oferecido a ídolo, e se é permitido comprar e comer tal alimento, e, participar de festas em templos idólatras (v. 10).

(1)             Ao lidar com este assunto, Paulo revela um princípio importante, segundo o qual os cristãos de todos os tempos devem viver. Esse princípio aplica-se a quaisquer atividades questionáveis que possam tentar algum crente a pecar e arruinar-se espiritualmente (v. 11). O Espírito Santo deu instruções, por intermédio de Paulo, no sentido do cristão sempre agir com amor para com os irmãos da fé, o que requer abnegação.
(2)             Abnegação significa limitar nossa própria liberdade e deixar de lado todas as atividades questionáveis, a fim de não ofender ou enfraquecer as convicções sinceras doutros cristãos que se consideram firmados em princípios bíblicos. O inverso da abnegação é a autodefesa do direito de participar de uma atividade questionável, atividade esta que poderá induzir outros a também participarem dela para seu próprio detrimento (cf. Rm 14.1 – 15.3; At 15.29).
(3)             Aqueles que baseiam seu direito de participar de coisas duvidosas, conforme seu “conhecimento” ou “entendimento amadurecido” demonstram que, na realidade, que nada sabem como convém saber (8.2). Nosso conhecimento nesta vida é sempre incompleto e imperfeito. Por isso, nossas ações devem basear-se primeiramente no amor a Deus e ao próximo. Se o amor for o nosso elemento determinante, recusaremos participar de qualquer atividade que possa fazer um único crente tropeçar e caminhar para sua ruína eterna. Aqueles que vivem segundo a lei do amor são os conhecidos por Ele [Deus] (8.3). “O Senhor conhece os que são seus” (2 Tm 2.19).

Comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal
Transcrição: Pr. Airton Evangelista da Costa
16.04.2010

As Armas da Nossa Milícia

As Armas de Nossa Milícia
Jamais teríamos condições de conhecer os ardis do nosso adversário, sua astúcia e forma de combate. Mas Deus sabe como ele trabalha e o que devemos fazer para destruir seus mísseis incendiários.

                                            Pr. Airton Evangelista da Costa

TODA E QUALQUER ESTRATÉGIA MILITAR para uma guerra, ainda que de pequena dimensão, inclui o conhecimento do poder de fogo do adversário. Disso depende o êxito da empreitada.

Faz-se necessário também conhecer de antemão os pontos fracos e fortes do inimigo. As nações mais poderosas do planeta usam satélites espiões que informam qualquer movimento do adversário. Com isso, avaliam a conveniência de atacar pelos flancos, pela direita, pela esquerda, pelos ares, por terra ou pelas águas. Se o inimigo possui lançadores de mísseis de longo alcance, urge que essas fortalezas sejam destruídas logo no início do combate. O aparato bélico precisa ser mortífero, com poder de destruição superior ao do inimigo. A estratégia nas guerrilhas urbanas não pode ser diferente. Assassinos dispostos a matar ou morrer, munidos de AR-15, não podem ser enfrentados com policiais armados com revólveres 38.

A Igreja de Cristo trava uma batalha constante contra o diabo, nosso adversário invisível e poderoso: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pe 5.8). A sobriedade (sóbrio = grego sõphrõn) diz respeito ao autodomínio, equilíbrio, mente sã.

A batalha está deflagrada desde o princípio.  Não há como fugir a essa realidade.  A partir do momento em que nos alistamos como soldados de Cristo, assumimos a posição de combate e de firme resistência. O adversário “busca a quem possa tragar”.

Os leões, por instinto, possuem uma estratégia para atacar uma manada. Espreitam aquela caça desprevenida, descuidada, menos atenta, mais afastada do rebanho. E atacam com fúria e certeza de sucesso. O diabo busca as presas mais vulneráveis.

Jamais teríamos condições de conhecer os ardis do nosso adversário, sua astúcia e forma de combate. Mas Deus sabe como ele trabalha e o que devemos fazer para destruir seus mísseis incendiários.

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11). Ele age com astúcia, isto é, pela força do engano, como hábil enganador. A armadura precisa ser completa: “toda a armadura”. Não apenas uma parte dela. Um soldado não enfrenta um bandido armado apenas com o cassetete, ou apenas com uma arma de fogo. Deve usar a armadura no seu todo, como faziam os antigos soldados romanos. É assim que Deus quer que façamos. O inimigo é perigoso. Não fosse, Deus não nos faria advertência tão cuidadosa.

“Porque não temos que lutar contra carne e sangue; mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes as trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (v.12). A nossa luta não é contra pessoas visíveis. Seria até mais fácil. O conflito espiritual é contra Satanás e uma multidão de espíritos malignos. Estamos engajados nessa luta.

“Porque as armas de nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2 Co 10.4).

A nossa vitória foi obtida na cruz, pelo próprio Cristo, que nos redimiu do domínio do maligno. Porém, trava-se dentro de nós uma luta contra os desejos corruptos, os prazeres ímpios do mundo, as tentações e contra as forças do mal. Deus nos indica a estratégia que devemos seguir. Precisamos estar com a verdade e a justiça; ter a fé como escudo para apagar “os dardos inflamados do inimigo”; usar a “espada do Espírito, que é a palavra de Deus”, vigiando e orando. (Ef 6.14-18).

Temos nessa relação armas de defesa e de ataque. A espada, simbolizando a Palavra, é arma de ataque e de defesa. No deserto, Satanás usou da palavra para tentar dobrar Jesus. Com a mesma Palavra, Jesus rebateu e o expulsou de sua presença (Mt 4.1-10). Portanto, convém que saibamos manejar bem essa espada. Os soldados conhecem suas armas por dentro e por fora: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).

O poder das trevas é constituído de uma multidão muito bem organizada. É o império do mal com suas categorias e ordens. Cristo nos livrou desse poder, “em que noutro tempo andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência” (Ef 2.2).

Cristo outorgou poderes à Igreja para em Seu nome expulsar demônios (Mc 16.17). Agimos por procuração. O poder está no outorgante.  Para os que crêem, o nome de Jesus tem efeito devastador; é como um míssil lançado sobre as hostes inimigas.  Agimos como soldados sob as ordens do Leão da Tribo de Judá, o Senhor dos senhores:

“Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo” (2 Tm 2.3). Como soldados, estamos dispostos a sofrer, a enfrentar adversidades; a viver uma vida de renúncia, de rígida disciplina e de árduo trabalho. Não há como retroceder. Só os fracos fogem à luta.

“A luta é combate que os fracos abate, que os fortes, os bravos só pode exaltar” (Gonçalves Dias).

Não há fraqueza ao que luta destemido nessa batalha. Mas se houver fraqueza, devemos nos gloriar nelas, para que em nós habite o poder de Cristo. E diz o apóstolo: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco então sou forte” (2 Co 12.9-10).
02.12.06
Vídeo pertinente:





Pr. Airton Evangelista da Costa
Assembléia de Deus Palavra da Verdade
www.palavradaverdade.com
www.palavradaverdade.org

A Certeza da Salvação

Lições Bíblicas
A Certeza da Salvação

“ESTAS COISAS VOS ESCREVI, para que saibais que tende a vida eterna e para que creais no nome do Filho de Deus” (1 Jo 5.13).

Todo cristão deseja ter a certeza da salvação, ou seja: a certeza de que, quando Cristo voltar ou a morte chegar, esse cristão irá estar com o Senhor, no céu (Fp 1.23; 2 Co 5.8). O propósito de João ao escrever esta primeira epístola é que o povo de Deus tenha esta certeza (5.13). Note que João não declara em parte alguma da carta que uma experiência de conversão vivida apenas no passado proporciona certeza ou garantia da salvação hoje. Supor que possuímos a vida eterna, tendo por base única uma experiência passada, ou uma fé morta, é um erro grave. Esta epístola expõe nove maneiras de sabermos que estamos salvos como crentes em Jesus Cristo.

(1)                Temos a certeza da vida eterna quando cremos “no nome do Filho de Deus” (5.13; cf. 4.15; 5.1,5). Não há vida eterna, nem certeza da salvação, sem uma fé inabalável em Jesus Cristo; fé esta que o confessa como Filho de Deus, enviado como Senhor e Salvador nosso.
(2)                Temos certeza da vida eterna quando temos Cristo como Senhor da nossa vida e procuramos sinceramente guardar os seus mandamentos. “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele (2.3-5; ver também 3.24; 5.2; Jo 8.31; 14.23; Hb 5.9).
(3)                Temos certeza da vida eterna quando amamos o Pai e o Filho, e não o mundo (2.15; cf. 5.4).
(4)                Temos a certeza da vida eterna quando habitual e continuamente praticamos a justiça, e não o pecado (2.29). Por outro lado, quem vive na prática do pecado é do diabo (3.7-10).
(5)                Temos a certeza da vida eterna quando amamos os irmãos (3.14; ver também 2.9-11; 4.7, 12, 20; 5.1; Jo 13.34, 35).
(6)                Temos a certeza da vida eterna quando temos consciência da habitação do Espírito Santo em nós. “E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado” (3.24). Ver também 4.13: “Nisto conhecemos que estamos nele, e ele em nós, pois que nos deu do seu Espírito”.
(7)                Temos a vida eterna quando nos esforçamos e permanecemos na “Palavra da vida”, i.e., no Cristo vivo (1.1), e de igual modo procedemos conforme a mensagem de Cristo e dos apóstolos, conforme o NT (2.24; cf. 1.1-5; 4-6). 
(1)                Temos a certeza da vida eterna quando nos esforçamos para seguir o exemplo de Jesus e viver como ele viveu (2.6; cf. Jo 13.15).
(2)                Temos a certeza da vida eterna quando temos um intenso anelo e uma inabalável esperança pela volta de Jesus Cristo, para nos levar para si mesmo. “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro” (3.2,3; cf. Jo 14.1-3).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal
Transcrição:
Pr. Airton Evangelista da Costa

quinta-feira, 8 de abril de 2010

EUA: simbologia ocultista no aeroporto de Denver

Lugares Estranhos: Aeroporto Internacional de Denver






Um cavalo apocalíptico com olhos vermelhos brilhantes dando as boas vindas aos visitantes ? Tem.
Murais de pesadelos ? Tem.

Palavras estranhas e símbolos embutidos no chão ? Tem.

Gárgolas sentados em malas ? Tem.

Pista em formato de suástica Nazista ? Tem.
Ok, esse lugar é do mal.

Mas sério, existem tantas irregularidades no DIA (Aeroporto Internacional de Denver), que um livro grande daria para ser escrito sobre o assunto. As instalações e a arte mostrada levam muitos observadores a acreditar que o DIA é muito mais que um aeroporto: é literalmente uma catedral New-Age, cheia de simbolismo oculto e referências à sociedades secretas. A arte no DIA não é uma junção de escolhas estranhas feitas por pessoas com mal gosto, como muitas pessoas pensam. É uma coleção coesa de peças simbólicas que refletem a filosofia, as crenças e os objetivos de uma elite global. O DIA é o maior aeroporto dos Estados Unidos e custou mais de 4,8 bilhões de dólares. Tudo em relação à esse aeroporto foi meticulosamente planejado e tudo está lá por uma razão.

O Aeroporto
As próprias instalações do aeroporto levantaram um monte de perguntas em relação ao verdadeiro propósito da mega-estrutura. Inúmeras teorias "criativas" flutuam ao redor do DIA em relação à bases militares subterrâneas, aliens e/ou criaturas reptilianas. Estou ciente de que tudo é possível, mas vamos nos manter aos fatos documentados.

O aeroporto foi construído em 1995 em 137.000 km². Sua construção forçou o fechamento do Aeroporto Internacional de Stapleton, embora este usasse mais portões e pistas do que o DIA. O custo inicial da obra era de 1.7 bilhões de dólares mas o projeto final elevou a conta para 4.8 bilhões de dólares: 3.1 BILHÕES de dólares acima do orçamento. Inúmeras irregularidades foram relatadas em relação ao local de construção:

- Diferentes empresas foram contratads para diferentes partes do aeroporto. Todos foram demitidos imediatamente à conclusão de cada trabalho. Isso leva os observadores a acreditar que foi uma estratégia para se ter certeza de que ninguém tinha um visual completo do projeto.

- 84 milhões m³ de terra foram removidos, muito mais do que o normal necessário. Isso levantou suspeitas da construção ser feita subterrânea.

- 8.500 km de fibra ótica foram instalados para comunicações (para comparação, os US de costa a costa tem 4.800km).

- Sistema de abastecimento que pode injetar 4.500 litros de combustível por minuto. Esse motnante é totalmente absurdo para um aeroporto comercial.

- Granito importado do mundo todo, mesmo que o projeto já estivesse muito acima do orçamento.

- Construção de um imenso sistema de túneis (caminhões podem circular nele) e trens subterrâneos. Muitos destes não estão sendo usados no momento.


Uma análise dos dados disponíveis me faz chegar a pelo menos uma conclusão: essa estrutura gigante eventualmente se tornará muito mais do que um aeroporto comercial comum. Ele tem capacidade para lidar com um grande montante de pessoas e veículos, levando os observadores a pensar que a estrutura possa ser usada como base militar e outras coisas até mesmo como campo de concentração civil em um futuro próximo. Não vou prosseguir nesse assunto já que não tenho provas disso. Entretanto eu entendo porque tais planos seriam ultra-secretos. Vamos dar uma olhada nos display de arte suaves para os viajantes-amigos do DIA.

1- Cavalo do Apocalipse




Então isto é o que da as boas vindas a você quando entra nos portões do inferno... desculpe, quis dizer portões do aeroporto. Um garanhão de fibra de vidro de 10 metros de altura com veias saltando de todo o corpo e olhos demoníacos que brilham vermelho. Lindo. Ouvi dizer que as crianças adoram. Fato interessante: o cavalo matou seu criador, Luis Jimenez, enquanto ele estava...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A letra mata e o Espírito Vivifica

A letra mata e a teologia enterra. Será?

Por Renato Vargens

Volta e meia eu ouço da boca de algumas pessoas que o crente não deve se preocupar em conhecer ou estudar teologia, mesmo porque, segundo estes a letra mata. Para os que defendem este tipo de pensamento, o estudo sistemático da Bíblia e de suas doutrinas contribuem para a extinção do fogo do Espírito Santo na vida da igreja.

Ora, lamentavelmente essa famosa expressão paulina tem sido equivocadamente utilizada pelos combatedores da teologia. Como comumente acontece no aparecimento de desvios teológicos , usa-se um texto fora do contexto, para justificar distorcidas práticas doutrinárias. Infelizmente a expressão em questão, tirada da segunda epístola de Paulo aos Coríntios, tem sido usada por algumas pessoas que argumentam que não devemos seguir o que está escrito na Bíblia e sim as "revelações" do Espírito de Deus.

"E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica. Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, como não será de maior glória o ministério do espírito?" 2 Co 3:6-8

Caro leitor, ao escrever este texto, Paulo estava falando sobre a superioridade da nova aliança sobre a antiga. A morte causada pela letra realmente é espiritual, porém, é bom salientar que se trata de uma alusão ao código escrito da lei mosaica. A lei mata porque demanda obediência irrestrita, mas não proporciona poder para isso. É representada pelas tábuas de pedra (3.3). Por outro lado, o espírito vivifica porque escreve a lei de Deus em nossos corações, trazendo-nos a vida em medida muito maior do que realizava sob a antiga aliança. É representado pelas tábuas da carne (3.3). Portanto, como podemos ver, o texto não fundamenta, em qualquer instância, a rejeição de se estudar teologia.

Pois é, um dos problemas mais graves da igreja é a ignorância.

Que Deus tenha misericórdia de sua Grei!

Pense nisso!

Renato Vargens
 
Comentário Bíblico: Lembramos apenas que, sempre, o cristão deve buscar a direção do Espírito Santo, porque estudar a Bíblia apenas em sua letra, comparando versículos com versículos, sem entendimento dado pelo Espírito, realmente conduz à morte espiritual. Prova disso é o imenso número de pessoas e religiões com a Bíblia na mão e que se aferram em ensinar a letra, sem ter a real compreensão dada do Espírito: " Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele" - Romanos 8:9 . O apóstolo Paulo é um exemplo de pessoa que conhecia a letra, já que aprendeu-a de seu mestre Gamaliel. Mas quando se converteu e recebeu de Deus a direção pelo Espírito Santo, pôde afirmar então: 
"Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.
Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo." Gálatas 1:12
 LEIA TAMBÉM:

Sobre como ler a Bíblia - http://wagnercipriano.blogspot.com/2010/03/sobre-como-ler-biblia.html