Comer coisas sacrificadas aos ídolos
“Ora, no tocante ás coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica” (1 Co 8.1). “Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da fornicação” (At 15.29).
Nos caps. 8 – 10, Paulo lida com a pergunta dos coríntios, a respeito de alimento oferecido a ídolo, e se é permitido comprar e comer tal alimento, e, participar de festas em templos idólatras (v. 10).
(1) Ao lidar com este assunto, Paulo revela um princípio importante, segundo o qual os cristãos de todos os tempos devem viver. Esse princípio aplica-se a quaisquer atividades questionáveis que possam tentar algum crente a pecar e arruinar-se espiritualmente (v. 11). O Espírito Santo deu instruções, por intermédio de Paulo, no sentido do cristão sempre agir com amor para com os irmãos da fé, o que requer abnegação.
(2) Abnegação significa limitar nossa própria liberdade e deixar de lado todas as atividades questionáveis, a fim de não ofender ou enfraquecer as convicções sinceras doutros cristãos que se consideram firmados em princípios bíblicos. O inverso da abnegação é a autodefesa do direito de participar de uma atividade questionável, atividade esta que poderá induzir outros a também participarem dela para seu próprio detrimento (cf. Rm 14.1 – 15.3; At 15.29).
(3) Aqueles que baseiam seu direito de participar de coisas duvidosas, conforme seu “conhecimento” ou “entendimento amadurecido” demonstram que, na realidade, que nada sabem como convém saber (8.2). Nosso conhecimento nesta vida é sempre incompleto e imperfeito. Por isso, nossas ações devem basear-se primeiramente no amor a Deus e ao próximo. Se o amor for o nosso elemento determinante, recusaremos participar de qualquer atividade que possa fazer um único crente tropeçar e caminhar para sua ruína eterna. Aqueles que vivem segundo a lei do amor são os conhecidos por Ele [Deus] (8.3). “O Senhor conhece os que são seus” (2 Tm 2.19).
Comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal
Transcrição: Pr. Airton Evangelista da Costa
16.04.2010
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