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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A ARQUEOLOGIA E A TORRE DE BABEL

A ARQUEOLOGIA E A TORRE DE BABEL

No tempo de Adão e Eva, “Era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala. (Gênesis 11:1), antes da dispersão da população, que se seguiu a um ato sobrenatural de Deus, causando a confusão de línguas na Torre de Babel. Deus propositadamente confundiu a linguagem de todos os povos (Gênesis 11:9), para que não entendessem a linguagem dos seus vizinhos, forçando-os a se dispersarem pela terra. O povo se havia ajuntado com orgulho pecaminoso contra Deus na tentativa de construir uma torre que atingiria os céus. Moisés registra o subsequente julgamento de Deus e a destruição da Torre de Babel e da cidade de Babilônia. Os escombros da Torre de Babel estão vitrificados (fundidos numa espécie de vidro áspero), o que indica ter Deus usado uma imensa quantidade de calor para destruir essa torre, a qual foi erigida na aurora dos tempos por homens cheios de orgulho pecaminoso.

Querendo atingir os céus em desafio a Deus. Os cientistas que estudam a origem das línguas, conhecidos como filólogos, chegaram à conclusão de que é provável que os milhares de dialetos e línguas que existem no planeta possam ser rastreados até uma língua original no antigo passado do homem. O Professor Alfredo Trombetti afirma que pode provar a origem comum das línguas. Max Mueller, um dos maiores eruditos em línguas orientais, declarou que todas as línguas do homem podem ser rastreadas até se chegar a uma língua original. O Professor Otto Jespersen estabeleceu que a primeira língua foi dada ao homem por Deus (Joseph Free, Archeology and Bible History, Wheaton Scripture Press, 1969).

O Governo Francês enviou o Professor Oppert para registrar as inscrições cuneiformes descobertas nas ruínas de Babilônia. Oppert traduziu uma longa inscrição do Rei Nabucodonosor, na qual o rei se refere à torre em língua caldéia como Barzippa, que significa “Língua da Torre”. Os gregos usaram a palavra Borsippa com o mesmo significado de “língua da torre”, para descrever as ruínas da Torre de Babel. Essa inscrição de Nabucodonosor identificou claramente a torre original de Borsippa com a Torre de Babel descrita por Moisés em Gênesis. O Rei Nabucodonosor decidiu reconstruir a base da antiga Torre de Babel, construída mais de 16 séculos antes, por Nimrode, o primeiro rei da Babilônia. Ele também a chamou de “Templo das Esferas”. Durante o milênio, desde que Deus a destruiu, a torre ficou reduzida de sua altura e magnificência originais somente até a áspera base da torre. ( 460 pés X 690 pés ) permanecendo cerca de 275 pés de altura, ficando nos arredores da cidade de Babilônia. Hoje as ruínas foram reduzidas a cerca de 150 pés sobre a planície, com uma circunferência de 2.300 pés . Nabucodonosor reconstruiu a cidade de Babilônia com grande magnificência em ouro e prata e em seguida decidiu reconstruir a plataforma mais baixa da torre de Babel em honra aos deuses caldeus. O Rei Nabucodonosor revestiu a base da Torre de Babel de ouro, prata, cedro e pinho a um custo imenso sobre uma superfície de tijolos cozidos de argamassa. Esses tijolos foram gravados com o selo do rei. Nesta inscrição, encontrada na base das ruínas da Torre de Babel, o Rei Nabucodonosor falou com suas próprias palavras há milhares de anos atrás, confirmando um dos eventos mais interessantes do antigo passado.

Inscrição do Rei Nabucodonosor encontrada na Torre de Babel:

A Torre, casa eterna, que encontrei e reconstruí. Completei sua magnificência com ouro, prata e outros metais, pedra, tijolos cristalinos e pinho. A primeira que é a casa da base da terra. O mais antigo monumento da Babilônia, construiu-o e dei-lhe acabamento. Exaltei grandemente o seu topo com tijolos cobertos de cobre. Dissemos um ao outro: aí está este edifício, a casa das sete luzes da terra. O mais antigo monumento de Borsippa. Um rei antigo o construiu... Mas ele não a completou até o topo, porque em tempo remoto o povo o havia abandonado, por causa da confusão em suas línguas.

Desde esse tempo, terremotos e trovões dispersaram os tijolos secados ao sol. Os tijolos da moldura se racharam e a terra do interior foi espalhada em monturo. Merodaque , o grande deus, excitou minha mente para que reparasse o edifício. Não mudei o lugar nem retirei os fundamentos. Num mês afortunado, num dia auspicioso, resolvei reconstruir os pórticos ao redor do áspero monturo de tijolos e a moldura de tijolos queimados. Adaptei os circuitos, pus a inscrição do meu nome no pórtico. Coloquei minha mão no acabamento e exaltei o seu topo. Como fora em dias antigos, também exaltei o seu cume”.

Esta inscrição foi traduzida pelo Professor Oppert. Para completar, William Loftus colocou esta fascinante inscrição em seu livro “Viagens e Pesquisas na Caldéia e Sinai”, Londres, James Nisbet, 1857, pg. 29). Esta incrível inscrição confirma a verdade bíblica sobre uma das histórias mais fascinantes do Livro de Gênesis. O rei pagão Nabucodonosor confirma com suas próprias palavras e incríveis detalhes que “um rei antigo construiu-a, mas não chegou até o seu topo”, confirmando a veracidade de Gênesis, que diz ter Deus impedido os construtores originais de completar o topo da Torre de Babel. E o que é mais significativo, a inscrição de Nabucodonosor afirma que a razão do antigo rei não ter completado a torre foi porque “desde os tempos remotos o povo abandonou-a por não conseguir entender a linguagem uns dos outros”. Em outras palavras, eles perderam a capacidade de controlar sua língua e comunicação. Essa história pode ser lida em Gênesis 11:2-8. Leiamos esta passagem bíblica e em seguida comparemos com a declaração de Nabucodonosor “Um antigo rei construiu-a, mas não completou a sua base. Desde tempos remotos o povo a tinha abandonado” com as palavras de Moisés em Gênesis 11:7: “Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem do outro”.

Mary Schultze, 1998.

Traduzido do jornal - “The Evangel”

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