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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Espiritismo ou Cristianismo?



O ESPIRITISMO À LUZ DA BÍBLIA
      
  PARTE 1 – BREVE HISTÓRICO DO ESPIRITISMO 
 
1. As irmãs Margareth e Katie Fox de 11 e 9 anos de idade, respectivamente. Tiveram contato com o pseudo espírito de Charles Rosna. Após grande divulgação na mídia as irmãs tentaram desfazer as crenças que haviam difundido. Katie em 10/10/88 durante uma entrevista disse: Tudo sem exceção foi fraude.

2. Alan Kardeck começou seu movimento em Abril de 1857 na França. Seu verdadeiro nome é Hippolyte Léon Denizard Rivail. Tomou o pseudônimo pois acreditava ser a reencarnação de um poeta celta com esse nome. Ele introduziu a idéia de reencarnação no espiritismo.
 
 
 
PARTE 2 – TESES ESPÍRITAS À LUZ DA BÍBLIA
 
1. Deus existe, mas está longe demais, e só se manifesta por meio de intermediários, que são os espíritos-guias. Sendo assim Deus é inatingível.
 Na Bíblia:
1) Deus condena à prática da mediunidade que consulta espíritos-guias                     mortos – Lv 19.31, Lv 20.6 e Is 8.19 e 20.
 2) Deus nos exorta a não ouvir espíritos enganadoresI Tm 4. 1 e 2, Gl1.8 e IICo 11.14.
 3) Deus nos busca, quer comungar conosco e nos é acessível através de Jesus Cristo – Is 55. 6 e 7; Is 59. 1 e 2; Jo 1.14, 4.23, 14.6-11, 14.23 e Hb 1:1
 
2. Possibilidade de Comunicação de mortos com vivos - Pregam o valor das  preces pelos mortos e espíritos sofredores.
Na Bíblia:
   1) A consulta aos mortos está proibida nas Escrituras – Dt 18.10-12 e Is  8.18 e 19.
 2) Os mortos não sabem o que acontecem na terra – Ec 9.5 e 6, Sl 88.10-12 e Is 38.18 e 19.
 3) Os mortos não podem ajudar os vivos – Lc 16.19-31 (Parábola do rico e de Lázaro)
- A vida no porvir é conseqüência da nossa decisão na terra.
- Se fosse possível que o espírito dum falecido pudesse ajudar os vivos, Deus teria permitido que Lázaro ou o homem rico ajudasse seus parentes.
- Tudo quanto o homem precisa saber para sua salvação está registrado nas Escrituras.
- É impossível minorar o sofrimento de um ser humano condenado eternamente.
      4) Os vivos não podem ajudar aos mortos (Hb 9.27, Jo 3.18 e 19 e Ez 12.7)  
      5) Os mortos não podem se arrepender. Aquele que se arrepende abandona o pecado e volta para Deus. Os mortos não podem fazer isto. Como poderá um espírito arrepender-se de praticar o mal, se ele não tem condição de praticá-lo?
 
 
3. Reencarnação
    É a crença no retorno do espírito à vida terrena, em um corpo humano, ora para purificar as más ações na vida anterior, ora para cumprir uma missão especial. Seria um meio de purgar os pecados e evoluir moralmente e espiritualmente. Sendo o número de reencarnações sem limites definidos.
      O espiritismo classifica os espíritos em quatro categorias: imperfeitos, bons, superiores e puros. Podendo o espírito galgar sozinho as “categorias espirituais” através das boas ações e sucessivas reencarnações.                   
Na Bíblia: 
      1) Quando o homem morre só duas coisas acontecem: o corpo volta ao pó e o espírito volta a Deus (Ec 12.7).
      2) Ao homem está ordenado morrer uma só vez (Hb 9.27).
      3) A Bíblia declara claramente, também, que a salvação só se alcança mediante a fé, e nunca meritoriamente. Jo 3.16, At 16.30 e 31 e Ef 2. 8 e 9.
   
OBS 1: Os espíritas tentam dar um sentido bíblico a doutrina da reencarnação, aproveitando o capítulo 3 do Ev de João para dizer que Jesus ensinou sobre a reencarnação. Usam a versão do Padre Antonio Pereira de Figueredo que no versículo 3 traduziu: “...renascer de novo”. Enquanto em nossa versão está escrito: “...nascer de novo”. Ora, o padre tradutor cometeu uma tremenda redundância. E ainda fica claro que Jesus não falou de um novo nascimento carnal, mas sim, da necessidade de um nascimento espiritual. Vejamos: Jo 3.3-8 e Jo 1.12 e 13.
     Kardeck no “Evangelho segundo o Espiritismo”, um dos seus livros, afirmou que o “Espiritismo não ensina nada contrário ao ensinamento de Cristo, mas o desenvolve, completa e explica o que foi dito sob forma alegórica”. Partindo desse princípio, o espiritismo julga ser, ele próprio, a “terceira revelação”. Nós temos visto justamente o contrário neste estudo. O espiritismo adultera a Bíblia ao seu bel-prazer e vai contra o que Jesus ensinou. E nesse “espírito adulterador” afirmam que João Batista é a reencarnação de Elias (Ml 4.5 e Mt 17.10-13).
 
Na Bíblia:
1) Elias não poderia ter reencarnado porque não morreu mas foi arrebatado (II Rs 2.11).
            2) Se João Batista fosse a reencarnação de Elias, aquele que teria aparecido no monte da transfiguração, deveria ser João Batista e não Elias (Mt 17.1-3). Pois de acordo com a doutrina espírita: a última pessoa reencarnada é que deve aparecer.
            3) A Bíblia fala que João Batista teve um ministério parecido com o de Elias (Lc 1.17). Este versículo será completamente esclarecido se comparado com a história de Elias e Eliseu (II Rs 2.9-15).
           4) Os judeus não criam em reencarnação, e sim na ressurreição dos   mortos (Lc 9.7-8 e Mc 6.14-16).
            5) João Batista disse claramente que não era Elias (Jo 1.21).
 
OBS 2:   A tese da reencarnação é a principal doutrina do espiritismo (ao mostrarmos que a reencarnação não existe, todo pensamento espírita perde o sentindo de ser). Baseando-se nesta doutrina, muitas outras teses
são formadas.
 
4. A existência de outros mundos – Os espíritas crêem que existem outros mundos onde habitam os espíritos em vários estágios de evolução espiritual. Conforme o “aperfeiçoamento”, os espíritos são transferidos para mundos diferentes. Usam João 14.2 como base bíblica. Fica claro que a referência de Jesus a muitas moradas é para dar a idéia da amplitude do céu.
        Na Bíblia existem dois destinos finais para os que morrem: Céu e inferno. Enquanto os espíritas dizem que o inferno é aqui mesmo. (Mt 13.38-43, Jo 3.18, Lc 23.43 e Ap 21.8).
 
5. Jesus foi um espírito evoluído – O espiritismo nega a divindade de Jesus alegando que este era um espírito em alto grau de desenvolvimento.
        A Bíblia não deixa dúvida que Jesus é o filho de Deus que se tornou carne para ser o substituto da raça humana cravando os pecados da mesma na cruz (Mt 1.23, Mt 16.15-17, Jo 1. 1 e 14, Jo 10.30, Jo 14.7-11 e I Pe 2.24).
   
6. Os anjos são espíritos evoluídos – No livro O Céu e o Inferno, Kardeck afirmou que: “os anjos são almas de homens chegados ao grau de perfeição que a criatura comporta, fluindo em sua plenitude a prometida felicidade.
        A Bíblia afirma que anjos são anjos e homens são homens. Ou seja, são duas criações distintas de Deus. Vejamos resumidamente o que a Bíblia fala sobre anjos. Os anjos foram criados por Deus (Ex 20.11, Ne 9.6 e Cl 1.16) e já existiam quando o pecado entrou no mundo. Tanto que após a queda de Adão e Eva, foram investidos da missão de guardar o caminho que conduzia à árvore da vida (Gn 3.24). Eles são mensageiros e ministros de Deus (Hb 1.14, Sl 91.11 e Sl 34.7). E é bom dizer que a Bíblia não nos autoriza a orar pedindo  aos anjos e condena terminantemente o culto dirigido aos mesmos (Cl 2.18 e Ap 22.8 e 9).
 
7. O diabo e os demônios são vistos como espíritos inferiores – Os espíritas não crêem na existência do diabo e dos demônios, esses são vistos como símbolos de todos os espíritos imperfeitos que não alcançaram o desenvolvimento. Alziro Zadur, renomado espírita brasileiro, afirmou que: “Satanás é nosso irmão, por quem devemos orar, uma vez que poderá entrar novamente no círculo de evolução espiritual e tornar-se um espírito perfeito e puro.”
        A Bíblia nos diz que o diabo e os seus demônios foram anjos que se rebelaram contra Deus. E por isto foram expulsos do céu (Is 14.12-17, Ez 28.13-17 e Jd 6). E que estão condenados para todo sempre aguardando a execução da sentença (Jo 16.11, Lc 10.18, Jo 12.31, Cl 2.14 e 15, II Pe 2.4 e Ap 20:10) 
 
 8. Fora da caridade não há salvação - O espiritismo prega que a salvação é adquirida pelo esforço humano. Pregam que através da prática de caridades e das sucessivas reencarnações o homem conseguirá a salvação.
A Bíblia nos fala que a salvação é dom gratuito de Deus e que é recebida pela fé. Rm 3.10-12 e 23-28; Ef 2. 8 e 9
   
   
PARTE III- SUBDIVISÕES DO ESPIRITISMO
 
          No espiritismo existem várias ramificações mas em sua essência é a mesma. Crêem na possibilidade de comunicação com os mortos, na capacidade do homem de conseguir a salvação por seus méritos e crêem na prática da adivinhação. Ou seja, existem muitos ramos mas esses pertencem a mesma árvore. Para cada gosto há uma roupagem diferente. Vejamos essas ramificações:
   
1.     Espiritismo Comum- Normalmente nessa classificação estão incluídas as práticas dedicadas à adivinhação como: quiromancia (adivinhação pelo exame das linhas das mãos), cartomancia (adivinhação pelas cartas de jogar), grafologia (adivinhação através da escrita), hidromancia (adivinhação por meio da água) e astrologia (adivinhação através dos astros).
 
2. Baixo Espiritismo – É o resultado do sincretismo da religião dos africanos, religião dos índios, religião católica, religião kardecista e práticas do ocultismo. Estão nessa classificação o vodu, candomblé, umbanda, quimbanda e macumba.
3. Espiritismo Científico- É também chamado de “Alto Espiritismo”, “Espiritismo Ortodoxo” ou “Espiritualismo”. É a prática espírita elitizada e racionalista. Normalmente não se apresenta como uma religião. Muitas vezes se manifestam como uma “Sociedade”, como por exemplo a LBV (Legião da Boa Vontade) fundada pelo já falecido Alziro Zarur, hoje dirigida por Paiva Neto. Estão nessa classificação o Teosofismo, o Esoterismo e o Kardecismo.

 
 
CONCLUSÃO
 
              O Espiritismo se identifica como "religião cristã", porém Jesus Cristo, na doutrina espírita, é apenas um homem que, depois de sucessivas reencarnações, atingiu o nível máximo de perfeição e por isso é chamado de Guia e Mestre. Na Bíblia, porém, Jesus Cristo é apresentado como Deus que se fez homem para destruir as obras do diabo que atormentam o ser humano: a culpa do pecado e o medo da morte, através da sua obediência ao Deus- Pai até a morte na cruz. (Ev Jo 3:16 e 14:6 / I Carta Jo 3:8)               
As principais doutrinas do espiritismo (Reencarnação, Salvação pelas obras e contato com os mortos) realmente apresentam em si mesmas alguma lógica, humanamente falando, mas não possuem nenhuma base bíblica. Por isso é preciso saber que livro a pessoa adota como sua regra de fé e de prática: A Bíblia ou o Evangelho segundo o Espiritismo (escrito por Allan Kardec no século XIX).

Alexandre Fonseca de Melo 

COMENTÁRIO BÍBLICO:  O "espiritismo" constitui apenas mais uma das vertentes da chamada "Operação do Erro". Permitida por Deus a satanás, a operação do erro visa tão somente arrebanhar todos quantos não concordam com a Palavra de Deus e não obedecem às regras divinas de fé e conduta, rejeitando a Cristo como seu único e suficiente Salvador. Ademais, a Palavra de Deus é clara:

Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?
À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.
E passarão pela terra duramente oprimidos e famintos; e será que, tendo fome, e enfurecendo-se, então amaldiçoarão ao seu rei e ao seu Deus, olhando para cima.
E, olhando para a terra, eis que haverá angústia e escuridão, e sombras de ansiedade, e serão empurrados para as trevas. - Isaías 8:19-22
Em suma, todos aqueles que seguem tais vertentes estão no campo das trevas e, para eles, há: opressão, miséria e escuridão espiritual. Opostamente, todos quantos seguem a Jesus Cristo e o Evangelho, se lhes diz:
Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida. - João 8:12

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