PESQUISE EM NOSSA BIBLIOTECA

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A Teologia Emergente e a Exclusividade de Jesus Cristo


A Teologia Emergente e a Exclusividade de Jesus Cristo


       A Teologia  Emergente parece ter mergulhado num lodaçal. Todos os tipos de ideias estão sendo criativamente combinados, a fim de produzir um novo “Cristianismo”, que agrade ao paladar de todos os homens religiosos. [A verdade bíblica tem sido descartada em favor do pensamento pluralista]. Alguns pesquisadores (mais competentes do que eu) têm denunciado: “o que os emergentes promovem como novo é, realmente, muito antigo. Brian McLaren [um dos papas do Movimento Emergente] está oferecendo uma nova linha de ‘liberalismo cristão’ disfarçada em roupagens pós-modernas, a qual continua sendo o antigo liberalismo”.
        Um dos pontos que mais se discute nas conversas emergentes é a exclusividade de Jesus Cristo, como o  Messias Divino de Israel e o  exclusivo Salvador da humanidade... Que Ele é a exclusiva revelação do Deus verdadeiro e o Único a nos dar acesso ao Pai. McLaren tem questionado, seriamente, a prosopopeia de algumas facções do Cristianismo, a qual trata de “quem é quem” e de “quem está fora” da fé autêntica. No que, a meu ver, McLaren tem falhado é que uma coisa é questionar a maneira como a exclusividade de Cristo tem sido apresentada a este mundo maligno, enquanto absolutamente outra é tratar Jesus como apenas mais uma das boas e muitas (religiosas) maneiras de se chegar a Deus. A exclusividade de Jesus Cristo parece aborrecer um bocado McLaren e os outros emergentes. Para eles esta visão parece excessivamente intolerante e religiosamente fanática, levando as pessoas a se enfurecerem.
        Pois aqui está a questão. De fato, Jesus é uma Pessoa que enfurece os outros. Ele o foi no Seu tempo e continua sendo no nosso. Muitos devem ter percebido a suavidade que McLaren dá à interpretação do verso de João 14:6. Parece que ele não gosta da maneira como este verso é usado por alguns. Pelo menos num ponto McLaren está certo: usar este verso ofensiva e intolerantemente deve estar fora de cogitação. Não acho que Cristo o tenha usado como uma arma ostensiva, a ser colocada num “kit” de testemunho.  O contexto é vital.
        Sim, a declaração é forte e está ali: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”. Jesus falou isto aos Onze, na conversa que teve com eles, durante a Última Ceia. Contudo, vamos mais fundo na questão da exclusividade. Mais uma vez, Jesus nos ajuda, na Oração Intercessória registrada em João 17. “Tira os sapatos dos teus pés porque o lugar em que estás é terra santa”. O Filho está se dirigindo ao Pai em Sua última oração com os amigos. Após esta oração, as coisas se apressam e Ele se encaminha para a cruz.
“Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra”. (João 17:6). Este verso parece ecoar João 1:18: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou”. Somente Jesus Cristo revelou o Pai aos homens. Em João 17:3 Ele diz: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Somente quem conhece Jesus Cristo pode conhecer o Pai, a fim de receber a vida eterna.
        Sabemos que a exclusiva afirmação de Jesus de que Ele era o Deus de Israel enfurecia os fariseus e divertia os saduceus. Parece que ninguém queria levar esta afirmação realmente a sério. Embora Roma ignorasse a estranha religião judaica, ela deu uma permissão especial para que os judeus mantivessem suas exclusivas crenças religiosas. Mas, quando a igreja primitiva, no poder do Espírito Santo, começou a espalhar dentro do mundo romano pluralista: “Jesus Cristo é o Senhor” (e não César), Roma se enfureceu.
        Conforme mostra N. T. Wright, a religião e o sistema político predominantes no mundo conspiraram juntos no sentido de neutralizar a exclusividade de Jesus Cristo.
        Existe apenas um Deus verdadeiro e somente o Filho revelou esse Deus. Exclusivamente numa relação de fé com Jesus Cristo é que podemos conhecer (por experiência) o Deus verdadeiro. Jesus explica claramente que a “vida eterna” só pode ser alcançada numa relação com Ele. Não há outro caminho e nenhuma religião humana pode levar a Deus.
        Não existe qualquer unidade cósmica embasada em todas as religiões do mundo, inclusive no Cristianismo, quando visto como sendo uma religião. Tanto o Velho como o Novo Testamento concordam que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó (o Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo) vai se assentar no trono do Julgamento e ali condenar todas as religiões do mundo. Sei que isto não é fácil de se acreditar. É bem mais fácil chafurdar no lodaçal religioso que procura neutralizar a exclusividade de Jesus Cristo como Deus e grande Salvador. Desse modo, todos se sentem confortáveis, aguardando uma ampla unidade religiosa sob a pantanosa  superfície deste mundo maligno. Mas esta fantasia não pode funcionar dentro da Verdade Encarnada, que é Jesus Cristo.
 
John F. Frye - Emergent Theology and the Exclusivity of Jesus Christ
Tradução e adaptação de Mary Schultze, em 10/11/2010.


Visite, conheça e acompanhe o Buzz da Cultura Evangélica e Coloque-o no seus Favoritos - Esperamos você Siga-nos no Twitter Visite: Mensagens Bíblicas do Livro de Apocalipse, Notíciário Gospel, Bíblias Eletrônicas Free, Estudos Bíblicos

Nenhum comentário: