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domingo, 31 de janeiro de 2010

O Cosmo, o Criador e o Destino Humano, por Dave Hunt


O Cosmo, o Criador e o Destino Humano
 
Dave Hunt

          Apesar de todos os fracassos, no sentido de trazer paz e boa vontade  à Terra, a América pode se gloriar, pelo menos, do seu intensivo programa espacial. Nossos astronautas já andaram na Lua. Nossos astrônomos já pesquisaram as mais remotas extensões do universo com os seus telescópios, tendo revelado muito do seu mistério. Mas, esperem! Vamos encarar algumas realidades.
“Cosmos, Creator and Human Destiny”, meu último livro, principia com uma rápida olhada na vastidão do universo. Mesmo que pudéssemos construir veículos espaciais à velocidade da luz, estes levariam 100 mil anos para atravessar a Via Láctea, nossa galáxia relativamente pequena, e bilhões de anos  para alcançar os trilhões de galáxias além da mesma. Estes fatos demonstram a futilidade do homem no sentido da “exploração do espaço”.
Cada vez que eu tomo um avião a jato e passo uma vista pelo complexo painel da cabina do piloto, penso na ave marinha do Ártico.  Esta ave cresce na desolada região do extremo norte, depois voa durante oito meses, cruzando milhares de milhas do oceano, para alcançar o seu destino, próximo à margem do gélido Pico da Antártica. Logo em seguida, ela regressa ao seu local de origem. Ela percorre mais de vinte mil milhas, durante o seu tempo de vida. O instinto é o painel de instrumento em seu minúsculo cérebro e o seu sistema de orientação, uma capacidade que nenhum processo evolucionário poderia desenvolver, nem homem algum explicar.
O Ateísmo, em parceria com o Darwinismo, é o movimento apolítico que mais cresce no mundo de hoje. Ele é a principal arma usada por Satanás na batalha contra Deus. O líder ateu mundial, Richard Dawkins, um ex-professor da Universidade de Oxford, é o maior porta-voz do Ateísmo. Seus livros aparecem regularmente na lista de bestsellers  do New York Times. Tendo se convencido do  Darwinismo, aos 15 anos  de idade,  ele mudou de anglicano nominal para um fervoroso ateu, tendo declarado que “Uma crença em Deus não é apenas estúpida, porém maligna”.
A mesma transformação aconteceu na vida de Charles Templeton [1915-2001]. Durante algum tempo, ele foi um parceiro na pregação de Billy Graham; porém o Darwinismo o transformou num ateu. Em seu livro “Farewell to God” (Adeus a Deus), ele conta que escreveu o seguinte para Billy:
“Billy, já não posso mais acreditar na narrativa bíblica da criação. O mundo não pode ter sido criado num período de seis dias, há alguns milhares de anos; ele se desenvolveu no decorrer de milhões de anos. Não é um caso de especulação, mas um fato demonstrável.”
Templeton estava errado, tragicamente errado. O Darwinismo continua a transformar multidões em ateus, nos dias de hoje. Muitos autores têm argumentado sobre os dois lados da questão: Criacionismo versus Darwinismo.  Em verdade, trata-se de teísmo versus ateísmo,  de Deus versus Satanás. Este antigo conflito logo chegará a uma conclusão dramática. É sobre isto que trata [o meu livro] “Cosmos, Creator and Human Destiny”.
Nós nos vangloriamos das grandes cidades que temos construído e louvamos os nossos recordes atléticos: como podemos correr tão depressa, como podemos pular tão alto e distante, etc. Mas, conforme vemos na ave marinha, nos insetos e nos animais, eles nos superam em cada realização física. Contudo, é espantoso que quase ninguém dos dois lados do debate jamais tenha mencionado o fator principal que separa o homem das demais criaturas inferiores: a capacidade humana de formar idéias conceituais e de expressá-las através de palavras, música e arte!
Somos feitos à imagem de Deus, nosso Criador e amante de nossas almas. Não se pode dizer o mesmo sobre outra criatura vivente. Este simples fato revela a futilidade mundial de se buscarem fósseis, com o objetivo de se encontrar o “elo perdido” entre o homem e as criaturas inferiores. Igualmente fútil é buscar no DNA humano e no dos animais o elo que falta.  Nem a estrutura óssea nem o DNA têm algo a ver com o que uma pessoa é realmente. O DNA do chimpanzé é 96% semelhante ao do homem. Porém, isto não indica qualquer conexão evolucionária entre o homem e os chimpanzés, conforme sugere Francis Collins, um cristão professo, recentemente nomeado para o National Institute of Health. Mesmo que todo o esqueleto e o DNA de Albert Einstein, de Charles Dickens e de Ludwig van Beethoven pudessem ser descobertos, será que eles iriam revelar a chave do gênio destes homens? Claro que não! A pessoa real é um ser não físico, habitando dentro de um corpo físico. Este é um fato indisputável.
Quanto ao seu cérebro, ele não dá origem aos seus pensamentos. Você é um pensador que viverá eternamente, após o seu corpo ter-se corrompido dentro de um túmulo. As almas e os espíritos não estão sujeitos às leis físicas e químicas, que governam os corpos. Estes fatos têm enormes consequências para nós. O que acontece à alma e ao espírito após a morte? “... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9:27). Você até pode rir sobre a sua ida para o inferno, mas não poderá rir, quando tentar sair de dentro dele.
Mesmo assim, a determinada rebelião de Adão contra Deus tem prosseguido, desde então. É inegável que o objetivo principal do esforço científico, no mundo atual, é provar que Deus não existe. O propósito dos experimentos espaciais, por exemplo, é encontrar sinais da existência de água, os quais possam indicar que a vida tenha se originado e, em seguida, se desenvolvido fora da Terra. Claro que o objetivo é mostrar que o homem não é a única criação de seres inteligentes e que existem seres semelhantes espalhados por toda parte, através do universo... Desse modo, não se precisa de “deus” algum para se explicar coisa alguma. Tais especulações minimizam a lei da Biogênese, a qual declara que a vida se origina da vida.
Os ateus querem evitar a questão das origens. Eles falam de uma rápida explosão de energia, que algum crítico chamou Big Bang [N.T.: E estão buscando descobri-la através do CERN], porém não conseguem explicar qual foi essa energia, nem porque ela esteve oculta, nem porque ela se manifestou, de repente, em forma de explosão cósmica. Também não conseguem explicar como a vida poderia ter brotado de um universo que havia experimentado temperaturas mais elevadas do que a estrela mais quente. Não podem explicar o que seja a vida, nem como esta possa ser compartilhada com os produtos químicos sem vida que formam o corpo humano. Não é desonesto falar de evolução, sem antes encarar estas questões fundamentais?
O que se esconde por trás da diligente busca de fósseis, no mundo inteiro? Por que encontrar alguma corrente evolucionária dos micróbios até o homem, para eliminar Deus?  Isto acontece com a exaustiva busca através do genoma humano - tentando encontrar um elo evolucionário das criaturas inferiores com o homem. Já provamos que o homem é mais do que um corpo físico, um fato que tem sido evitado pelos ateus, visto como ele aponta para Deus.
Os ateus são materialistas. Para eles nada existe além da matéria. Supostamente, o homem é apenas um  corpo físico. A tese materialista é facilmente negada. Os pensamentos e as idéias não são físicos. Os dicionários e as enciclopédias estão repletos de palavras para as quais não existem descrições físicas.          Qual é a cor da ética? Qual o cheiro de “estupendo”? Qual o peso de “admirável”? O materialismo é uma filosofia tão estúpida como maligna. Qual a textura de “estúpido”, o som de “maligno” e o gosto de “filosofia?” A verdade não pode ser evitada, mas deve ser honestamente encarada e sem demora. Duas vezes a Bíblia declara: “DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus” (Salmos 14:1 e 53:1). O Ateísmo é a religião dos néscios.
Conta-se a história de um homem que costumava pregar na Avenida Hyde Park, em Londres, Inglaterra, o qual declarou num sermão que quem não crê em  Deus é um insensato. Um dos ouvintes, no meio da multidão, gritou: “Sou ateu. Se o senhor não puder provar que eu sou um insensato, vou publicar isto nos jornais e enxotá-lo-emos da cidade”.
- O senhor, realmente não acredita em Deus?
- Pode apostar que não e contra ele tenho lutado a vida inteira.
- Então me diga, respondeu o pregador, um homem que passa a vida inteira lutando contra alguém que não existe, se não é um insensato, então o que ele é?
Representações de uma cena aterrorizante do homem de pé diante do trono de Deus tem sido tentada por poetas, artistas e autores, porém nossa imaginação pode nos trair. O julgamento no Tribunal de Cristo é o lugar onde cada cristão recebe “segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Coríntios 5:10). Nesse espantoso evento, contemplaremos a face de Cristo, cujos olhos são “como chama de fogo”, conforme Apocalipse 1:14 e 2:18. Por outro lado, os que tiverem rejeitado Cristo e desprezado Sua oferta de salvação, terão de comparecer diante do Grande Trono Branco, quando serão confrontados com Aquele que estará sentado nele, “de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles”.  (Apocalipse 20:11). Os que tiverem desprezado a oferta de salvação em  Cristo, serão atormentados [N.T.: no fogo] com uma constante memória dos seus malignos pensamentos, palavras e ações, verificando que tudo aquilo não deveria ter-lhes acontecido.
Foi uma rejeição do perdão divino a eles oferecido através de Jesus que selou a sua condenação. Finalmente, vai se tornar claro o que  Davi disse no Salmo 51:4: “Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares”. Quando o remorso nos domina e nos arrependemos de qualquer pecado cometido, não devemos esquecer de incluir a breve declaração de Davi, a qual estava no âmago do seu coração. Todo pecado é rebelião contra Deus.
Para os incrédulos, as chamas do inferno serão o início do tormento de uma consciência dada por Deus, o qual Salomão descreve tão vividamente: “Entretanto, porque eu clamei e recusastes; e estendi a minha mão e não houve quem desse atenção, antes rejeitastes todo o meu conselho, e não quisestes a minha repreensão,  Também de minha parte eu me rirei na vossa perdição e zombarei, em vindo o vosso temor. Vindo o vosso temor como a assolação, e vindo a vossa perdição como uma tormenta, sobrevirá a vós aperto e angústia. Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do SENHOR:  Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão. Portanto comerão do fruto do seu caminho, e fartar-se-ão dos seus próprios conselhos”. (Provérbios 1:24-31).
Até que nós mesmos, como cristãos, verificarmos a gravidade do que devemos descartar de nossas mentes, mesmo que sejam coisas consideradas sem importância, nem sequer teremos começado a nos arrepender. Qualquer pecado, por mais trivial que nos pareça, deve ser reconhecido como grande afronta e traição contra Deus. Grande afronta? Roubamos Deus em pequena ou grande medida, da vida que Ele nos confiou, uma vida a ser vivida para a Sua glória, quando, em vez disso, temos vivido para nós mesmos. Traição? Em nossos corações temos deslanchado uma insurreição contra Deus, o Senhor do universo. [Mil, estou perdida, por causa da minha futilidade com roupas e jóias]. [nem me fale... somos trapos imundos...]

Somente quando enxergamos o pecado diante de Sua presença é que teremos começado a nos arrepender. A maioria dos heróis da fé refletiu sobre a solenidade, com a qual os adoradores deveriam entrar na presença de Deus. Infelizmente, os antigos hinos favoritos foram deixados de lado, dando lugar à “música contemporânea” atual, com letras que rebaixam o Senhor do universo, um Deus cuja majestade nos obriga a inclinar a face em santa reverência, ao lugar de companheiro [N.T.: nos quais, muitas vezes, Cristo é tratado como um amante, com palavras repletas de sensualidade, numa linguagem horrivelmente vulgar].
Em muitas das hoje chamadas igrejas evangélicas, existe pouco temor de Deus, o qual Salomão afirmou ser “o princípio da sabedoria” (Salmos 111:10; Provérbios 1:7 e 9:10).
O lamento do Senhor, quando Ele chorou sobre Israel, deve ser o mesmo de hoje, quando Ele observa o comportamento das igrejas contemporâneas: “O filho honra o pai, e o servo o seu senhor; se eu sou pai, onde está a minha honra? E, se eu sou senhor, onde está o meu temor? diz o SENHOR dos Exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que nós temos desprezado o teu nome?” (Malaquias 1:6).
Indago ao meu próprio coração: quantos de nós vivemos como se, realmente, acreditássemos que o tempo é escasso e Jesus pode regressar a qualquer momento?  Devemos parar e ponderar seriamente sobre esta questão. Precisamos de uma renovação do coração, de uma nova conscientização da espantosa presença de Deus. Sempre falo ao Senhor, como eu tremo, somente ao pensar que estarei diante Dele. Sei que fui redimido e estou seguro  do Seu amor, mas quando penso em como Ele é GRANDE e como eu sou um nada insignificante, até parece presunção dizer: “Eu te amo, Senhor!”.
As Escrituras falam com espantosa solenidade àqueles que rejeitam Deus como Criador e Salvador. Não, nós não evoluímos. Esta teoria é uma das mais astutas vitórias de Satanás. Em um piscar de olhos, ele rebaixou o homem à categoria de um animal e,  ao mesmo tempo, elevou o seu orgulho, levando-o a crer que ele poderia entender como veio à existência sem Deus, conseguindo,  desse modo, ficar livre de prestar contas a qualquer autoridade acima dele. Que grande engano no sentido de pavimentar a larga estrada da destruição!
Como poderia alguém colocar uma verdade tão vital num livro contendo uma discussão científica sobre a origem e propósito da existência do homem? Pois foi isto que tentamos fazer no livro “Cosmos, Creator and Human Destiny”, a fim de despertar os leitores para as maravilhas do amor de Deus e do glorioso destino que Ele planejou para os que abrem os seus corações para Ele. Quão verdadeiras são as palavras do hino “Grandioso és Tu”:


Senhor meu Deus, quando eu maravilhado / Os grandes feitos vejo da tua mão,
Estrelas, mundos e trovões rolando / A proclamar teu nome na amplidão...

Canta minh'alma então a ti, Senhor / Grandioso és tu, Grandioso és tu
Canta minh'alma então a ti, Senhor / Grandioso és tu, Grandioso és tu

Quando atravesso bosques e florestas, / Ouvindo a brisa, pássaros cantar
Ou vejo além, montanhas altaneiras / O teu poder e glórias proclamar!...

Canta minh'alma então a ti, Senhor / Grandioso és tu, Grandioso és tu
Canta minh'alma então a ti, Senhor / Grandioso és tu, Grandioso és tu

Quando percebo, que na cruz maldita / Por teu amor, Jesus morreu por mim
E me livrou do jugo do pecado / Ali vertendo o sangue carmesim...

Canta minh'alma então a ti, Senhor / Grandioso és tu, Grandioso és tu
Canta minh'alma então a ti, Senhor / Grandioso és tu, Grandioso és tu

Quando afinal, em resplendor e glória, / Jesus abrir as portas da mansão,
Eu quero estar, de joelhos entre os santos, / Na mais humilde e vera adoração

Canta minh'alma então a ti, Senhor / Grandioso és tu, Grandioso és tu
Canta minh'alma então a ti, Senhor / Grandioso és tu, Grandioso és tu!


(“Cosmos, Creator and Human Destiny”, Dave Hunt, Parte 1, jan. 2010)

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