Ao limparem o quarto onde vivia Dona Amélia da Silva, num asilo paulista, encontraram um pequeno diário, escrito com letras trêmulas e borradas, ao que parece, por lágrimas.
Lá encontramos a seguinte narrativa:
"Não enxergo direito, mas acho que amanheceu. Pela janela vejo as árvores; está frio... Oh, sim, ainda bem que a enfermeira veio servir-me o remédio; eu ando esquecendo tudo com facilidade!"
"Só não me esqueço da minha casa; quando é que me levarão de volta, meu Deus?