"Os mestres da lei e os fariseus se assentam na cadeira de Moisés. Obedeçam-lhes e façam tudo o que eles lhes dizem. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam. Eles atam fardos pesados e os colocam sobre os ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a levantar um só dedo para movê-los". (Mt. 23:2-4 NVI)
O chamado a defesa da fé é um dos ministérios mais difíceis de serem exercidos. Assim como Jeremias, Lutero, Huss, entre outros, sua recompensa às vezes será solidão, martírio, e desprezo até mesmo por parte daqueles a quem mais amamos. Este não é um chamado simpático ou para se ganhar popularidade.
Entretanto, nos últimos dias, venho percebendo que tem faltado o tempero no linguajar e uma abordagem menos agressiva no trato de assuntos "controversos" (Cl. 4:6). Principalmente no campo acadêmico, o solo tem sido árido, pedregoso, sem amor e misericórdia para com aqueles que discordam de algum ponto de vista secundário da fé cristã. Nas coisas que a Bíblia deixa à liberdade do Cristão, o respeito e o amor para com o irmão têm que prevalecer na discordância (Rm 14).